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Ativismo de 16 dias pelo fim da violência contra a mulher realiza última ação
MOBILIZAÇÃO
Ativismo de 16 dias pelo fim da violência contra a mulher realiza última ação
16/12/2013 10:12:09
por Andreza Pereira
Foto por: Helen Ritt

O projeto de extensão “Radiando Comunicação: relações de gênero em pauta e na práxis”, do campus de Tangará da Serra da Universidade do Estado de Mato Grosso, realizou sua última ação dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher. As atividades, coordenadas pela professora Marinês da Rosa, foram finalizadas no dia 12, nas cidades de Arenápolis, Nortelândia e Nova Marilândia.

A intervenção começou na Câmara Municipal de Nortelândia, onde cidadãos de diversas idades dialogaram sobre as representações da violência contra a mulher, relatando experiências e manifestando o comprometimento para que essa prática seja combatida. Após a discussão, o grupo fez uma panfletagem sobre o assunto na praça da cidade.

A ação continuou à noite em Arenápolis, reunindo estudantes, membros de conselhos tutelares, a vereadora Noêmia de Souza, representantes da Associação das Moradoras da cidade, de Secretarias do Município e a sociedade em geral. Mais uma vez, o público presente relatou seus testemunhos em relação à violência contra a mulher e debateu sobre políticas públicas voltadas às vítimas no contexto da violência doméstica.

Avaliação

“Tivemos momentos incríveis e emocionantes trazidos por depoimentos que manifestaram relatos do cotidiano da violência”, avaliou a professora Marinês. “Um deles foi externado por uma mulher que diz sempre ter visto sua mãe apanhando de seu meu pai quando criança e quando adulta, passou a achar que seu marido também tinha que bater nela, que era assim que tinha que ser."

O convite para o dia de ativismo na região foi realizado por Moisés Bispo e Juarez Barros da Rádio Regional, que souberam das ações em Tangará da Serra e a propósito da semana dos Direitos Humanos, chamaram o grupo para discutir o tema nas cidades. “A ação aumentou nossa responsabilidade, nos sentimentos fortalecidos com o apoio e a receptividade e percebemos, sobretudo, a urgência em dialogar. Para além da aplicação das leis existentes, é necessário estar com as pessoas e ouvi-las.”

A região solicitou outras visitas para dar continuidade ao trabalho de informação e diálogo. Na quarta feira, 18, será realizada uma reunião para avaliar as ações da campanha.A comunidade em geral e as instituições relacionadas à questão da violência contra a mulher serão convidadas.

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